Em janeiro de 1920, entrava em vigor a 18ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A medida afetou grandemente o mercado de consumo norte-americano, proibindo a produção e comercialização de bebidas com alto teor alcoólico – incluindo whisky, vinho, conhaque, rum e muitos outros. Havia, porém, uma brecha – a Lei Seca, como também era chamada, não condenava o ato de consumir o álcool. Assim, os norte-americanos encontraram nos bares discretos e escondidos que surgiam por todo o território nacional, conhecidos como “speakeasy” – que na tradução significa “fale baixo” – uma forma de contornar a situação.
Na época, beber era imoral, julgado por grande parte da população estadunidense. Bartenders encontravam fuga para praticar sua arte em outros lugares do mundo, como a Europa. Lá, difundiram a cultura da coquetelaria, que encontrou seus caminhos para outros cantos posteriormente.
Quinze anos depois, os speakeasies chegaram no Brasil, mas com uma proposta relativamente diferente. Afinal, já não era mais o início do século XX e consumir bebidas alcóolicas nunca foi ilegal na América do Sul. O verdadeiro propósito dos pubs secretos por aqui não fazia tanto sentido, mas o estilo e a aura nova-iorquina que tinham foi o que conquistou tanto os consumidores.

Em Brasília, no entanto, não havia um lugar que seguisse esta ideia, até que criaram o 313 Drink Bar. Com foco na carta de drinks, a casa – cujo nome se refere à quadra da Asa Sul onde está localizado, a CLS 313 – foi criada com estilo urbano, inspirado nos modelos localizados em áreas inóspitas de Nova York. “A gente se inspirou nos pubs americanos da época da Lei Seca, onde o foco era, de fato, os drinks”, alega Thiago Silva, sócio-proprietário do estabelecimento. “Percebemos que a capital já tem uma grande variedade de bares de drinks, então tentamos sair um pouco do óbvio e trazer essa pegada speakeasy para o 313″, completa.
Para se diferenciar do mercado barista local, a casa conta com um menu com 22 drinks autorais. No cardápio, há muitas opções dentre os vários destilados disponíveis no Brasil, desde saquê, vodka, licor e até cachaça brasileira. “A ideia é agradar todos os paladares possíveis”, conta Thiago.
Uma mudança recente trouxe um conceito mais minimalista para a carta, com a intenção de utilizar todo o potencial de cada ingrediente, que é escolhido a dedo. “Queríamos extrair o máximo dos insumos que colocamos nos drinks. A partir de uma castanha de baru, por exemplo, conseguimos um licor e uma guarnição. Escolhemos um ingrediente que tem uma boa qualidade e tentamos extrair todo o potencial dele”, revela o sócio-proprietário.
Para se diferenciar do mercado barista local, a casa conta com um menu com 22 drinks autorais. No cardápio, há muitas opções dentre os vários destilados disponíveis no Brasil, desde saquê, vodka, licor e até cachaça brasileira. “A ideia é agradar todos os paladares possíveis”, conta Thiago. Uma mudança recente trouxe um conceito mais minimalista para a carta, com a intenção de utilizar todo o potencial de cada ingrediente, que é escolhido a dedo. “Queríamos extrair o máximo dos insumos que colocamos nos drinks. A partir de uma castanha de baru, por exemplo, conseguimos um licor e uma guarnição. Escolhemos um ingrediente que tem uma boa qualidade e tentamos extrair todo o potencial dele”, revela o sócio-proprietário.
Na arquitetura, a estética urbana reina com painéis de grafite feitos pelo artista Igor Grellet, mesas altas, longas e iluminadas com cadeiras de couro amarelo e cinza, paredes de cimento queimado, lâmpadas penduradas no teto e mobiliário industrial. A atenção se volta, principalmente, para o balcão do bartender, que é onde toda a mágica acontece. No fundo, um painel iluminado onde ficam as garrafas, taças e copos. Nathalia Rios, arquiteta responsável pelo projeto, revelou em suas redes sociais que o objetivo dos proprietários era “fazer um bar intimista que pudesse conectar arte, música e amigos” e que a concepção foi feita “destacando a interação das pessoas com o espaço, proporcionando uma experiência inovadora e conceitual por meio de soluções simples e acolhedoras”.
Trabalhando atualmente na equipe de salão, Thiago conta que quando chegou o momento de escolher como o cardápio do 313 seria servido, foi extremamente importante se preocupar com estes utensílios. Sua intenção era de que o visual fosse de alto padrão, que correspondesse à carta disponível e que atendesse à expectativa do público. “Para fazer uma entrega verdadeiramente excelente, não podia deixar de pensar na qualidade da guarnição, do destilado e, principalmente, da apresentação. Então, o que fizemos foi escolher o melhor produto do mercado, e a Schipper é nossa parceira neste processo. O cliente consegue perceber que nossos copos, taças, travessas e louças têm uma finesse muito grande”, reconhece ele.
No cardápio, além dos drinks autorais, é possível encontrar bebidas sem álcool e coquetéis clássicos, como Negroni, Mojito e Cosmopolitan. Para o sócio, porém, as apostas são os originais do 313. Dentre eles, os favoritos são o Judd, um drink leve, adocicado e um dos mais pedidos da casa, que leva Sakê Azuma, White Duck Moonshine com manjericão, Paragon White Penja Pepper, Vermouth Dolin Blanc, physalis e cordial de camomila, e o Carver, que é um pouco mais seco e tem um toque apimentado, feito com Cointreau, Jerez Gonzales Byass Alfonso Oloroso Seco, Artichoke, White Duck, bitter de ruibarbo, cordial artesanal de pimenta e salmoura de azeitona siciliana. De acompanhamento, o bar também oferece uma grande variedade de petiscos com a proposta de finger food, como o roll de atum, para complementar os coquetéis secos, e as tapas de camarão, opção refrescante para provar com as bebidas adocicadas.
O convite feito para o Schipper Visita se estende a todos os clientes, para conhecerem ou voltarem para experienciar o cardápio do estabelecimento. “Queria convidar todo mundo para vir conhecer nosso espaço, que é um pouco diferente mas que, sem dúvida nenhuma, tem aquele fator “uau”. Aqui, você vai tomar um drink e sair muito satisfeito para casa. Sejam todos bem-vindos, a casa é de vocês!”, conclui Thiago.
O 313 Drink Bar abre de terça à quinta, de 18h à 1h, às sextas e sábados de 18h às 2h e está localizado na CLS 313 bloco B, Asa Sul, em Brasília – DF. Para acessar o menu, basta clicar aqui. Você também pode conferir a entrevista com o sócio-proprietário Thiago Silva assistindo ao vídeo abaixo.
Você pode adquirir os utensílios do 313 para o seu estabelecimento. Para isso, confira nosso novo catálogo e entre em contato com nossos consultores.
(Imagens: Reprodução/Instagram @313.drinkbar e @nathaliarios.arquitetura)
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