A mais nova majestade de São Paulo, o Complexo Cidade Matarazzo foi projetado a partir do restauro de um conjunto de edifícios centenários aos pés da Avenida Paulista, e que garante servir uma imersão de luxo, cultura, moda, arte, sustentabilidade, gastronomia e hotelaria de alto padrão em um só lugar.
Há uma década, um grupo francês visionário enxergou no Antigo Hospital Umberto Primo, também conhecido como Hospital Matarazzo, o potencial de se tornar um grande empreendimento de luxo nunca antes visto na cidade de São Paulo. Construído em 1904, o local ficava completamente esquecido e escondido nos arredores da Avenida Paulista, e percorreu uma longa história antes de ser descoberto pelo francês Alexandre Allard. Após vir à falência em 1993, o imóvel chegou a ser comprado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) em 1996, abrigou moradores sem-teto em 1998 e quase teve suas estruturas modificadas em 1999, 8 anos antes de se tornar o mais novo empreendimento e futuro projeto do empresário. A transformação do terreno de 30 mil metros quadrados e dos 10 edifícios de mais de 100 anos, porém, carecia de uma restauração extremamente cuidadosa para preservar o patrimônio histórico. A visão era de torná-lo um oásis urbano, que pudesse unir o gosto pelo luxo a uma imersão cultural brasileira sem perder a identidade do antigo imóvel. A sua revitalização durou mais de 10 anos e, durante esse período, o local chegou a abrir suas portas para mais de 100 artistas para exporem seus trabalhos e criarem obras “site-specific” nas ruínas do hospital, uma iniciativa criativa agraciada com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, e que deu um pontapé inicial para os espaços artísticos que seriam abertos ali.
Inaugurado em sistema de “soft opening” no final de 2021, o Complexo Cidade Matarazzo é mais que um shopping, um hotel, um agrupamento de restaurantes ou um museu – é, na verdade, tudo isso junto e mais. O conceito de “senso de lugar” é como eles retratam a filosofia das experiências que oferecem, provocando uma imersão na cultura e nos costumes locais de forma autêntica. Seu imenso projeto previa trazer para São Paulo mais de 34 pontos de gastronomia, 300 lojas de moda em uma fashion megastore – onde mais de 70 são exclusivas no Brasil, um teatro, salas de shows, wellness centre e mais de 1.000 árvores plantadas, uma atitude em conformidade com o estilo sustentável do empreendimento. Já os apartamentos, sendo 122 privativos e 146 para hospedagem, são do Hotel Rosewood São Paulo, o primeiro da América Latina da rede mais luxuosa de hotelaria do mundo, que tomou o lugar da antiga Maternidade Matarazzo e se estende também para a nova Torre Mata Atlântica, de projeto assinado pelo renomado arquiteto francês Jean Nouvel, com a ideia de expandir verticalmente o grande parque que envolve o complexo. O design de interiores, pensado por Philippe Starck, foi planejado com o propósito de unir contemporaneidade e o melhor da história e da cultura do Brasil através de uma curadoria de materiais, objetos e artefatos minimamente pensados e 100% brasileiros para os ambientes do lugar. Além destes nomes, o complexo também contou com alguns dos maiores talentos mundiais da arquitetura, arte e design para atingir os conceitos imaginados e mais de 450 obras de 57 artistas brasileiros espalhadas pelo empreendimento. Com a proposta de entregar uma hospedagem 6 estrelas, o Hotel investe em luxo atrelado à experiência, oferecendo cafés da manhã a dois nos quartos ou restaurantes e pacotes de cortesias que o hóspede pode guardar como lembrança de sua estadia. Neles, estão inclusos pijamas da Trousseau, hidratantes labiais, aparelhos de barbear, calçados Melissa exclusivos, entre outros.
É esse jeito diferente e inovador de oferecer um luxo experiencial que mais orgulha o Hotel Manager do Rosewood São Paulo, Wadim Alvarez. Ele explica que direcionar o requinte para além da ostentação e agregar arte e cultura é um dos grandes diferenciais do empreendimento. “Todos os demais operadores de luxo hoje olham para nós porque fazemos as coisas de forma diferente, através de um luxo que não se apega ao material”, conta. O convite para fazer parte do projeto, que ele considera icônico para a cidade de São Paulo e até para a América Latina, foi um grande prestígio e oportunidade para ele. Sobre as hospedagens no local, ele comenta: “a proposta é sermos únicos com relação ao que o hóspede vai encontrar dentro de um dos quartos ou suítes, com um altíssimo nível de decoração, feita com atenção aos detalhes. É onde há um grande cuidado, com a experiência sensorial, com a iluminação e com todos os artigos que compõe o design do quarto. Mas, ao mesmo tempo, é um hotel urbano e que realmente tem essa abordagem para um público que veio para curtir a cidade, porque o hotel traz a cidade para dentro”. Ele participou do processo de preparação do Rosewood e esteve em constante contato com a Schipper para a escolha dos utensílios dos vários pontos de gastronomia espalhados pelo lugar.
Cada um dos restaurantes possui uma proposta extremamente diferente do outro, com uma variedade incrível que atende os mais diversos interesses do público. As filas de espera disputadíssimas são o símbolo do início de uma gastronomia que já se tornou referência e oferece à cidade mais do que um local para tomar café da manhã, almoçar ou jantar, mas uma verdadeira experiência de mergulhar na ambientação que pensaram para cada um. “Os conceitos da nossa gastronomia são bem variados e diferenciados. Nós não temos nenhum restaurante de fine dining ou super gastronômicos, mas temos um cuidado muito grande com a seleção da matéria prima”, acrescenta Wadim.
O mais despojado deles, o restaurante Taraz, apresenta à São Paulo um local com volume na música em um ambiente focado no público mais jovem e vibrante, com um cardápio variado inspirado nos países da América do Sul e na Amazônia. Já o Rabo di Galo, aberto de segunda a segunda, traz um conceito de entretenimento natural com bandas ao vivo, jazz e coquetéis, que aparece também na decoração. Para trazer um pouco da culinária francesa e misturando-a com a brasileira, o Rosewood apresenta a brasserie Blaise, com menu moderno e ambiente simples, contemporâneo e de muito bom gosto. Mas é no rooftop, que encontramos o exclusivo e até misterioso Boa Vista. “O restaurante Boa Vista tem duas facetas: durante o dia, ele é exclusivo para os hóspedes. Mas à noite, ele abre em formato speakeasy e é chamado de Casa da Vovó, com uma decoração que faz jus ao nome e abriga performances com foco na vida noturna da cidade”, aponta o Hotel Manager, que acrescenta: “além desses, também temos o Emerald Pool, que é um bar e restaurante de piscina, com uma proposta culinária simples e fresca, num espaço que é realmente encantador e muito fotografável”. Por fim, sobre o Le Jardin, uma das novidades do complexo, o Gerente de A&B do hotel, Guilherme Reis, reconhece: “é um lugar que está aberto 24 horas e tem uma comida mais internacional. Quem chega, já tem uma visão do exterior do jardim – por isso o nome – e dá uma sensação de paz total. É completamente diferente do Taraz, por exemplo, com sua comida sul-americana, petiscos e parrilla. Um tem um ambiente mais latino, outro é um ambiente de paz e natureza”.
Para casar todo o conceito do empreendimento e introduzir o luxo dos restaurantes além do cardápio e da decoração, o Rosewood São Paulo contou com a participação da Schipper para a escolha dos utensílios, através de consultorias e importações exclusivas. A parceria, que trouxe grande orgulho para toda a equipe, se estendeu desde a concepção dos restaurantes à chegada de cada um dos itens no local. O Hotel Manager Wadim, agradece e explica em seu depoimento: “A participação da Schipper foi instrumental para termos êxito no lançamento do Rosewood a tempo. Tínhamos uma grande apreensão com a seleção e com os prazos, já sabendo de antemão que para equipar o hotel, não recorreríamos a um catálogo. Então, contar com o melhor operador, que tem a melhor logística e que conseguisse entender realmente onde nós queríamos chegar, foi fundamental”. Sobre a consultoria prestada pela Schipper na escolha dos produtos e sobre o atendimento dos nossos especialistas, Wadim afirma: “Acho que vocês nos ajudaram muito a evitar alguns erros que naturalmente cometeríamos ao abrir um hotel dessa magnitude sem ter uma experiência em importação como vocês nos ofereceram através das consultorias”. Ele também conta que os hóspedes se deslumbram com os utensílios e até indagam que nunca viram algo assim antes no Brasil. Para isso, ele tem a resposta na ponta da língua: “isso não teria acontecido sem termos o apoio e todo o know-how que a Schipper nos concedeu através do seu suporte. Estamos extremamente gratos e recomendamos a Schipper para vários operadores que querem entrar no mercado, e realmente não faríamos isso se não estivéssemos satisfeitos com o resultado que tivemos aqui”.
O Complexo Cidade Matarazzo, que abriga o Hotel Rosewood São Paulo, tem previsão de finalmente inaugurar todos os seus espaços até 2024. Atualmente, já é possível conhecer a experiência, se hospedar e se aventurar na gastronomia do local. As reservas podem ser feitas diretamente no site do Rosewood e, para conhecer os restaurantes, recomendamos checar os horários de funcionamento no site e reservar um horário nos que aceitam reservas para não enfrentar grandes filas.
Confira a visita da Schipper no local e a entrevista com o Hotel Manager Wadim Alvarez e o Gerente de A&B Guilherme Reis, no vídeo abaixo: