Seria possível a culinária italiana ser mais gostosa no Brasil do que na Itália? Apesar da controvérsia, Rosario Tessier prova que a resposta para esta pergunta pode ser positiva, sim.
Uma Trattoria, na Itália, geralmente é um lugar mais elaborado do que uma Cantina, mas também mais aconchegante do que um restaurante. Nem muito grande, nem muito pequena, é uma casa com mesas de toalhas xadrez e uma vela ao centro – já veio a imagem à mente?
Inaugurada há 20 anos, a Trattoria da Rosario oferece à Brasília uma versão típica da culinária italiana, com um toque autoral e particular do chef napolitano. Localizado na Ql 17 do Lago Sul, o local inaugurou com metade do espaço que ocupa hoje e, apesar de não utilizar as toalhas quadriculadas, ainda é um cantinho completamente italiano. A comida surpreende, respeitando a característica simplicidade e excelência da culinária original, unindo-a a um sabor que somente o Master Chef Rosario, com toda a sua experiência, conseguiu alcançar. Não é à toa que o restaurante foi considerado o melhor da cidade tantas vezes na premiação do Encontro Gastrô, e vencedor de diversos prêmios, como Melhor Restaurante Italiano na VEJA Brasília Comer & Beber por 10 anos, na Guia Quatro Rodas e na Revista Gula, ambas por três anos.
Mas este não é o único motivo da atribuição da Trattoria a tantos títulos – a presença constante do talentoso chef no local, que intercala seu tempo entre a supervisão da cozinha e o salão do restaurante, demonstra a qualidade extrema do atendimento oferecido ali. Ele faz questão de passar de mesa em mesa para conferir se a comida está do agrado, e talvez essa atenção e simpatia tenham sido cruciais para que os consumidores se apegassem à ele e o considerassem uma figura tão querida e amada.
Para ele, a qualidade de um restaurante é adquirida por meio de diversos atributos. “É comprar uma boa matéria-prima, ter um belíssimo salão, bem arrumado, e um ambiente bonito”, esclarece o chef, que complementa: “quando um cliente vai a um restaurante, ele quer ser bem atendido. Então, é preciso ter garçons preparados para isso. Ele também quer comer bem, então é necessário ter um chef de cozinha, cozinheiro e sous chef treinados. Para os que querem tomar um vinho bom, aqui nós temos dois sommeliers e uma carta de vinhos com 25 países. Isso é qualidade”.
Em sua dólmã, Rosario exibe com orgulho o título de Master Chef. O selo, conferido pela Itália, é uma de suas grandes realizações profissionais, conquistada após 25 anos como chef de cozinha. Com seu sotaque carregado, Tessier é nascido no país da massa, mas chegou no Brasil em 1993, e foi o convite para pilotar a cozinha do badalado restaurante GAF, feito pelo empresário Antonio Alves, que trouxe ele para Brasília – onde se encontrou e realizou o grande sonho de ter seu próprio restaurante.
A parceria com a Schipper vêm desde a época prévia à inauguração da Trattoria, há mais de 25 anos atrás. De acordo com o italiano, a sua preferência pela empresa está diretamente ligada ao seu relacionamento comercial conosco: “São pessoas muito corretas, muito justas”. A confiança também é um motivo relevante: “Se eles te falam que aquele produto é bom, que ele tem valor, pode acreditar. É a realidade”, afirma.
Atualmente, a casa se beneficia das vantagens das porcelanas Bonna, altamente resistentes e com garantia eterna contra lascas de borda. Rosario depõe que, as unidades que possui em seu estabelecimento cumprem perfeitamente seu propósito há quase 4 anos. “Antigamente, comprava outros pratos disponíveis no mercado e, a cada três meses, gastava R$1.500 para repor os que haviam quebrado. Até agora, não tive quebras, então não precisei comprar mais nenhum”, expõe o chef. Para ele, há uma filosofia: que a apresentação é tão importante quanto o alimento. Neste quesito, a Bonna conquista: “as porcelanas são resistentes, e também são excepcionalmente bonitas”, destaca Rosario, que completa: “a gente fala que o cliente come primeiro com os olhos, e depois pega o garfo. É por isso que nossos pratos são bem montados e decorados”.
Para servir à Schipper na entrevista, o Master Chef escolheu o tradicional Spaghetti Cacio e Pepe. Ele revela seu segredo: “o Cacio e Pepe leva apenas pimenta do reino e queijo, mas eu coloco um pouquinho de manteiga para maior cremosidade”. A porcelana escolhida para emoldurar o prato era de cor preta, para destacar a cor clara da massa e o creme do queijo.
O chef napolitano conclui a entrevista confessando que é maravilhoso receber prêmios, mas também concede o alerta de que os títulos aumentam a responsabilidade e a expectativa dos consumidores. Porém, temos certeza que todas as expectativas não serão apenas atendidas, mas superadas.
Conheça a Trattoria da Rosario visitando a casa na Ql 17 do Lago Sul, em Brasília – DF. O horário de funcionamento é de terça à sábado das 12h às 15h e de 19h30 às 00h. No domingo, o restaurante abre para o almoço de 12h às 17h.
Além disso, confira a entrevista completa com o Master Chef Rosario Tessier para o Schipper Visita no vídeo abaixo: